sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bullying: não basta olhar, é preciso ver

Merecem os parabéns os que enfrentam e os que ajudam a enfrentar

Do anonimato ao mundo como herói, um tanto clichê, mas a verdade é que cada vez mais pessoas sofrem com a maldade dos outros e quando alguém, quem quer que seja, consegue se “salvar”, torna-se herói.
O que dizer de pessoas que sentem prazer em encontrar um defeito no próximo e aproveitar para fingir, através dele, que não tem nenhum, que é perfeito! A verdade doa a quem doer: quem muito aponta o dedo para o outro está simplesmente tentando, e a maioria das vezes, conseguindo, desviar a atenção de si mesmo.
Ninguém é perfeito, ok? Ok! Mas o que leva uma pessoa, até mesmo uma criança, a fazer outras vidas serem tão difíceis, sentirem-se menosprezadas, excluídas da sociedade?
Fácil é criticar os outros, difícil é olhar para si mesmo. Porque ao invés de ajudar aquele com problema muitos o exaltam, sem ao menos refletir no que isso pode acarretar...
Não se fala, vê, escuta ou acessa outra coisa além daquele menino cuja raiva, medo, revolta e total cansaço fizeram com que finalmente tivesse a coragem de se defender do que vinha passando há anos. Sem discutir como ou onde o fato é que ele se defendeu como muitos outros gostariam de fazer. Talvez por isso o boom da situação!
Bullying não é mais novidade, todos sabem o que é e muito provavelmente sabem de alguém que o sofre; nítida é a indignação de quem tem um pingo de compaixão, horripilante é a satisfação daquele que se julga o bom, o melhor, por gozar de alvos fáceis! “Por que não procura alguém do seu tamanho?”
O que leva-nos a refletir é: se os que sofrem bullying muitas vezes não falam o que acontece e muito menos quem faz acontecer, como ajudar? Fácil e simples! A resposta é: observação. Além de ver, é preciso notar! Porque ele é quieto? Porque chama atenção? Porque está sozinho? Porque a cabeça baixa? É só observar, pois apesar de não dizer, basta um olhar.
A pretensão pode não ser mudar o mundo, ou pode, mas o fato é que basta começar pelo o que está em nosso alcance e muitas vezes não percebemos na correria do dia-a-dia. Que tal aproximar-se de quem está sempre sozinho e ainda melhor, apresentá-lo a outros, redescobrir e tornar visível suas qualidades e não apenas os defeitos? Que tal notarmos que nossa vida não pode ser tão difícil a ponto de não conseguirmos ajudar o próximo?
Segue o desafio... PERCEBER as pessoas!

Aline Magri
Jornalista e Educadora

Vamos começar...

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